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terça-feira, 2 de novembro de 2010

TUNISIA PELO VIAJANTE 3


TUNISIA

A nossa aventura começou logo em Lisboa.
O avião de carreira regular da Tunisair (Airbus A 300-600 R ) nunca mais se dignava aparecer.
Resultado: 4 horas de atraso e direito ao jantar no Restaurante do Aeroporto ( à borlix).

Finalmente cerca de 270 pessoas "engaioladas" naquela geringonça, com os reactores a roncarem, e lá veio o jantar a bordo:


E como eles sabiam que eu estava de dieta (?) , serviram este belo jantar:
Uma salada de atum com milho ,feijão verde,batata e rábano. Um prato quente de frango com um arroz de não sei quê (picante.... que a minha língua mal o provou, esticou-se toda até ao cockpit).
Ficou por comer.
Pãozinho, manteiga, queijo ,bolinho de chocolate , água, vinho e café ou chá.

Logo pela manhã, o descobrir, na capital, os vários meios de transportar tudo quanto é coisa.
( Para a próxima mostro mais...)
Aqui, a caminho do mercado, os molhos verdes (acho que eram nabiças), já iam mais murchos que sei lá o quê.
Se a ASAE por lá passasse.........

Gostei da arquitectura das casas. Impera o branco nas casas e nas janelas e portas um azul forte e majestoso. Têm janelas lindíssimas . Os gradeamentos todos em ferro trabalhado também merecem a nossa admiração.

E, como não podia deixar de ser: uma visita ao Museu do Bardo.
É o chamado Museu Nacional da Tunísia. Ele encerra toda a história daquele país. Tem expostas obras interessantíssimas que retratam todas as épocas de invasão e domínio dos povos que por lá passaram. Mas é mais conhecido como o Museu do azulejo. Estão presentes em grande parte das paredes, e piso. A sua vasta colecção é algo de muito belo, diversificado e interessante.A não perder!

Podem ampliar as imagens



Com a capital para trás, havia que desbravar um longo percurso através de paisagens muito diferentes umas das outras, como esta.
Aqui o deserto ainda era uma "miragem" de tão longe que estava.Mas aqui havia vegetação bem verdinha . Algo que, a pouco e pouco deixaríamos para trás.


O Árabe é a língua oficial.
Embora haja indicações sempre em Francês também.
Foi-nos dito pelo guia que o Francês é obrigatório na escola e que a Universidade é gratuita.
E posso dizer-vos que, em algumas cidades vi cidades universitárias melhores, mas muito melhores que a nossa aqui de Lisboa.

Aqui estão elas: as chamadas rosas do deserto.
E resultam da cristalização de vários minerais.
(A pouca chuva que cai no deserto é toda absorvida pela areia, rica em gesso. Entra rapidamente no solo. Como logo de seguida está sujeita a temperaturas elevadíssimas, faz-se logo a total evaporação da água. Fica então o gesso cristalizado dentro dessa massa da areia. Este lento processo tem origem entre o manto de sal seco (do Chott El Jérid) e faz-se alguns metros abaixo da linha de água salgada).


E em Douz lá estavam eles à nossa espera. Havia dromedários em quantidades industriais.
Segundo me disseram, há por ali mais de 500 destes animais à espera dos turistas.
Havia que vestir aquelas fatiotas dos berberes e pôr na cabeça aqueles metros de tecido formando um lenço, para nos protegermos do imenso calor.


Pois........
Mas antes de chegarmos ao passeio de dromedário, ainda há muito que palmilhar e muito para vos mostrar.

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